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Como se proteger nos aplicativos de relacionamento

 

Recentemente a plataforma de streaming Netflix, com seu documentário intitulado “O golpista do Tinder”, trouxe à tona uma velha discussão do mundo jurídico: a responsabilidade das pessoas por atos feitos dentro da internet.

 

Na trama, inspirada em um caso real, o golpista cria um personagem atraente e bem-sucedido financeiramente para, com o seu poder de persuasão, conseguir proveito econômico em pessoas emocionalmente fragilizadas. Discorrendo desta forma, parece simples identificar e evitar o golpe, porém, cabe a observação que, a grande maioria dos golpes logram êxito, não pela sua complexidade intelectual, mas sim, pelo envolvimento emocional entre vítima e autor.

 

Assim, trago dicas de cuidados básicos em uma relação virtual: (1) pesquise as fotos que a pessoa utiliza, o Google possui busca por imagens, acesse www.google.com/imghpe e faça o upload, caso a imagem seja de pessoa pública, certamente aparecerá nos resultados. (2) Não informe documentos pessoais, talvez, o golpista esteja buscando seus dados pessoais, pois com eles, será possível praticar outros atos lesivos. (3) Peça uma videochamada, ainda que exista tecnologia hábil a dissimular rostos (a deepfake), esta ferramenta ainda não se popularizou. (4) Analise todas as redes socais que a pessoa informar, ou que você encontrar, veja se existem pessoas reais interagindo com ela e se a interação é apenas superficial.

 

Se mesmo tomando esses e demais cuidados, você for vítima de golpe em aplicativo de relacionamento, saiba que, a lei 12.965/14 – conhecida como Marco Civil da Internet, reconhece a possiblidade de responsabilizar pessoas por atos cometidos dentro da internet.

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